O parágrafo é curto mas aqui Marx fala sobre três questões. Sobre centralização da classe trabalhadora alemã, a mudança de centro de gravidade passando a predominar na Alemanha, e a "superioridade" teórica e Organizacional dos trabalhadores Alemães. Como vocês enxergam essa visão e previsao de Marx no curto e longo prazo? E que vantagens e "superioridade" ou desvantagens realmente ocorreram na organisacao e movimento dos trabalhadores Alemães?
Existe uma quarta questão que ele aborda também. A predominância do Marxismo sobre o Proudhonismo. Mas essa última acho que é inquestionável tanto no curto quanto no longo prazo.
"[...]Se os prussianos vencerem, a centralização do poder estatal será útil para a centralização da classe trabalhadora alemã. A predominância alemã também transferiria o centro de gravidade do movimento operário na Europa Ocidental da França para a Alemanha, e basta comparar o movimento nos dois países de 1866 até agora para ver que a classe trabalhadora alemã é sup
Marx não rejeitava metafísica. Ele era apenas contra a ideia de que a realidade dependia da nossa percepção da metafísica e ideias fixas absolutas. No lugar ele defendia a relação entre indivíduos em sociedade como teoria (Naturalismo).
Marx não discordaria de algumas das crenças do materialismo, mas é duvidoso que ele atribuísse tanta importância a elas quanto os séculos XVIII e XIX ou como os materialistas dialéticos contemporâneos fazem. Pois é correto dizer, como Marx enfatizou em Manuscritos Econômicos e Filosóficos de 1844, que o "naturalismo ou humanismo consistente"deve ser distinguido não apenas do idealismo, mas também do materialismo. A atitude filosófica básica de Marx diferia do materialismo absoluto e redutivo, a única forma de materialismo conhecida na época, e poderia ser melhor descrita como naturalismo, um nome classificatório que ele mesmo escolheu. A esse respeito, Marx era um feuerbachiano, pois foi Feuerbach quem declarou sua indiferença a todas as
A tendência populista do pensamento anarquista, com sua crença nas possibilidades de autonomia, auto-organização e cooperação, reconheceu, entre outras coisas, que os camponeses, artesãos e trabalhadores eram, eles próprios, pensadores políticos. Eles tinham seus próprios objetivos, valores e práticas, que qualquer sistema político ignorava por sua conta e risco. Esse respeito básico pela agência das não elites parece ter sido traído não apenas pelos Estados, mas também pela prática da ciência social. É comum atribuir às elites valores específicos, um senso de história, gostos estéticos e até mesmo rudimentos de uma filosofia política. A análise política das não elites, por outro lado, é frequentemente conduzida, por assim dizer, pelas costas. Sua "política" é lida a partir de seu perfil estatístico: de "fatos" como renda, ocupação, anos de escolaridade, propriedade, residência, raça, etnia e religião.
Essa é uma prática que a maioria dos cientistas sociais jamais consideraria minimam